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Sou uma apaixonada por artes e me interesso por assuntos variados como saúde e moda, então misturei alguns temas que gosto para montar as postagens deste blogger.

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15/12/2012

  • Origem da Vigilância Epidemiológica (VE): A expressão “VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA” passou a ser aplicada ao controle de doenças transmissíveis na década de 1950, para designar uma série de atividades subsequentes a fase de ataque da Campanha de Erradicação da Malária vindo a designar-se como uma de suas fases constitutivas.
  •  Logo significava a observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos. Tratava-se, portanto da vigilância de pessoas com base em medidas de isolamento ou de quarentena aplicadas individualmente e não de forma coletiva.
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  • O programa de erradicação da VARÍOLA trouxe novos conceitos para a prática da vigilância epidemiológica, onde  que se seguia a fase de vacinação em massa da população, coma pretensão mediante busca ativa de casos de varíola a detecção precoce de surtos e o bloqueio imediato da transmissão da doença.
  •  No Brasil a campanha de erradicação da varíola (1966 – 1973) é reconhecida como o marco da institucionalização da vigilância epidemiológica no país.
  •  Este modelo de campanha inspirou a Fundação Serviços de Saúde Pública (FESP) a organizar em 1969 um sistema de notificação semanal de doenças selecionadas e a disseminar informações pertinentes em um boletim epidemiológico de circulação quinzenal. Iniciou-se a idéia de: -Semana Epidemiológica -Doenças de Notificação Compulsória -Disseminação de Informação.
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  •  O atual SUS incorporou a Lei Orgânica da Saúde Lei 8.080/90 que conceitua a VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA como: “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.
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  • O SVE organiza-se através de diferentes esferas de competências para cada nível administrativo, competências essas definidas pela Constituição Federal e que prevêem a descentralização das atividades de VE, em consonância com os princípios do SUS. No nível local, tais atividades incluem o diagnóstico e tratamento, notificação de casos e resultados de exames, ações de controle das doenças, principalmente as de notificação compulsória, orientação à comunidade e educação em saúde. 
  • As funções da Vigilância Epidemiológica nos níveis federal, estadual e municipal são:
  •  Fornecer orientação técnica permanente para os que tem a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a sua ocorrência, bem como dos seus fatores condicionantes em uma área geográfica ou população determinada.
  •  Ser instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas correlatas.
  •  A VE trabalha em um processo com três etapas fundamentais :
INFORMAÇÃO
Diagnóstico, suspeição;
Coleta de dados ;
Processamento; 
DECISÃO
Análise e interpretação;
Recomendação das medidas de controle;
AÇÃO
Promoção das ações de controle indicadas;
Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
Divulgação de informações pertinentes;
  • Em resumo a VE tem por objetivo interromper cadeias de transmissão, dentro de um contexto homem - meio ambiente. Isto significa que o conhecimento do território, das formas como se organizam os espaços e as relações sociais são fundamentais. A atuação em VE exige precisão, informação dirigida para a ação e agilidade na tomada de decisão. Não se pode pecar pela omissão com riscos sérios para a comunidade como um todo.

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